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LEU LEUTRAIX NEWS

Quem acompanha este blog sabe que inúmeras vezes denunciei aqui o aparelhamento da Petrobrás pelo sindicalismo petralha. Aliás, todos os órgãos públicos da administração direta e as estatais estão dominados pelo braço sindicaleiro do PT, que é a CUT.

Segundo editorial que está na Folha de São Paulo desta segunda-feira, os números contábeis da Petrossauro são alarmantes e capazes de levar boa parte do Brasil à falência.

Alerta que a empresa aumentou 38% seu quadro de funcionários desde a posse de Lula. A disparada dos custos trabalhistas da estatal no terceiro trimestre -principal motivo para o aumento de R$ 2,4 bilhões nas despesas operacionais no período – deu motivo a desvalorizações adicionais de suas ações em Bolsa.

O título do editorial, que transcrevo aqui na íntegra, é: A escolha de Lula.

O galope no preço do petróleo favoreceu a acomodação nas empresas do setor. A preocupação com controle de custos, ganhos de produtividade e a chamada governança corporativa pôde ficar em segundo plano enquanto a disparada na cotação premiava a todos sem distinção.

A vertiginosa inversão dessa tendência de preços no segundo semestre deste ano altera radicalmente esse quadro.Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo -e, por conseguinte, a direção da Petrobras-, o barril do petróleo tipo WTI (“West Texas Intermediate”) em Nova York custava US$ 22,55.

Quatro anos depois, quando a gestão petista iniciava o segundo mandato, a cotação havia sido multiplicada por três. A escalada se acentuou até o início de julho de 2008, quando o barril foi negociado acima de US$ 140, para dar lugar à abrupta derrocada: na sexta, o WTI fechou em US$ 54,43.

O choque atinge todas as companhias de petróleo do mundo. Corporações que registraram os maiores lucros da história ao longo deste ano viram-se diante de um estrangulamento repentino.

A Petrobras, que lucrou R$ 10,9 bilhões de julho a setembro, teve de recorrer, no trimestre seguinte, a empréstimos inusuais com bancos públicos para satisfazer necessidades de caixa.

O tempo de fartura de capital para empresas de petróleo, baseado na escalada sem precedentes nos preços, chegou ao fim.

Esse fato levou a Petrobras a rever seus investimentos. Como informou Valdo Cruz, ontem nesta Folha, a estatal pretende diminuir os dispêndios na implantação de duas refinarias, a fim de sustentar os gastos na exploração das novas reservas, situadas em águas ultraprofundas, abaixo da camada de sal.

Do ponto de vista empresarial, a opção é razoável. A dificuldade de ampliar as reservas é um dos maiores gargalos estratégicos por que passam os maiores petroleiras do planeta.

A Petrobras, por conta das descobertas no pré-sal em áreas já licitadas, detém um trunfo nesse aspecto.

Faz sentido preparar tais campos para que produzam a pleno em cinco ou seis anos, quando o regime de preços do petróleo provavelmente será outro. Mesmo assim, continuará o problema de encontrar fontes para as vultosas injeções de capital de que o Brasil necessitará, a fim de desenvolver o pré-sal. Investidores, brasileiros e estrangeiros, serão muito mais seletivos ao escolher as empresas nas quais aplicar recursos.

E o empreguismo que voltou a assolar a Petrobras nos últimos anos será um ônus para a estatal brasileira nesse ambiente competitivo.

A empresa aumentou 38% seu quadro de funcionários desde a posse de Lula. A disparada dos custos trabalhistas da estatal no terceiro trimestre-principal motivo para o aumento de R$ 2,4 bilhões nas despesas operacionais no período- deu motivo a desvalorizações adicionais de suas ações em Bolsa.

Lula tem de escolher: ou submete o corporativismo sindical e o aparelhismo petista na Petrobras, ou as promessas grandiosas do governo sobre o pré-sal estarão sob sério risco.

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Segunda Edição de Quarta-feira do Alerta Total http://www. alertatotal.blogspot.com

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Por Olyntho Contente

“A ministra Dilma Roussef foi a principal avalista da espúria sociedade entre a Petrobras e a multinacional White Martins que criou a Gemini, união que é um dos maiores crimes de lesa-pátria da história brasileira”. A acusação foi feita pelo engenheiro e ex-integrante do extinto Conselho Nacional do Petróleo, João Vinhosa. Ele se refere à empresa constituída para liquefazer e transportar gás natural no país, na qual a Petrobras é sócia minoritária, com 40% de participação, e a White, majoritária, com 60% das cotas.

“À época, Dilma era a ministra das Minas e Energia e presidente do Conselho Administrativo da Petrobras (cargo que ocupa ainda hoje). Portanto, o contrato que criou a Gemini, altamente lesivo aos interesses nacionais, foi assinado com o seu aval”, afirmou. No seu entender, o negócio foi arquitetado para beneficiar a multinacional, a começar pelo modelo societário em que a Petrobras, apesar de produtora da matéria-prima, optou por ser a sócia minoritária. Com isto, além de entregar à White, através da Gemini, o monopólio da produção e comercialização do gás natural liquefeito (GNL) no Brasil, assegurou que a empresa não tenha que prestar conta de seus atos aos órgãos federais como o Tribunal de Contas da União (TCU), já que é uma firma privada.

Enriquecendo com os campos gigantes

Por este motivo, a Gemini também não é obrigada a realizar licitações. “Foi fazendo uso deste direito que ela contratou sua própria sócia majoritária, a White Martins, para realizar todos os serviços necessários ao desenvolvimento de suas atividades (liquefação, logística, transporte e comercialização). Dá para imaginar o risco que corre o dinheiro público com o transporte do GNL feito pela White a preços sigilosos?”, questionou Vinhosa.

Mas, segundo denunciou, é outro aspecto o mais grave de todos os muitos gerados por esta injustificável sociedade, podendo trazer prejuízos para todo o país. O engenheiro lembrou que com a criação da Gemini, o governo Lula transformou a White (propriedade da norte-americana Praxair Inc.), na maior beneficiária da descoberta de novos e gigantescos campos, como o de Tupi, e outras mega-reservas de gás natural a serem encontradas.

“O único meio de exportar este gás para grandes consumidores, como Estados Unidos, União Européira, China e Japão é no estado líquido por navio. Caso queira, ela mesma, liquefazer o produto, a Petrobras terá que usar os serviços da Gemini, leia-se, White Martins, passando para a multinacional, bilhões de dólares, que poderiam ir para o caixa da própria Petrobras. Isto tudo porque desnecessariamente, se associou à White, para a produção e comercialização de GNL, quando poderia produzir sua tecnologia no ramo”, afirma Vinhosa.

Folha corrida

Segundo o engenheiro, o prejuízo com este “pedágio” poderá ser semelhante ao que teria havido se, quando resolveu entrar na atividade de refino de petróleo, a Petrobras tivesse aberto mão de se capacitar para isto e se associado a alguma empresa que detivesse este know how. “Com toda a certeza, pagaríamos rios de dinheiro ao sócio estrangeiro. E vamos fazer exatamente isto com a White Martins. A grande questão é: que interesses levaram o governo Lula a fazer isto?”, indagou. Ele lembra que tudo isto foi feito, com uma empresa investigada pelo próprio governo por formação de cartel e que praticou superfaturamento contra os hospitais federais do Rio de Janeiro, inclusive o Hospital Central do Exército (HCE).

Olyntho Contente é Jornalista e redator do Sindsprev/RJ

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Reuters/Brasil OnlinePor Denise Luna

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RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras assinou esta semana com a japonesa Marubeni o quinto pré-contrato para fornecimento de Gás Natural Liquefeito (GNL), combustível que será utilizado nas usinas termelétricas do país a partir do ano que vem, informou à Reuters a área de Gás e Energia da estatal.

A entrada do GNL na matriz energética brasileira visa reforçar a geração de energia do país, evitando assim que o gás natural adquirido da Bolívia seja desviado para as termelétricas em detrimento das distribuidoras, como ocorreu no final de outubro, o que desestabilizou o mercado de gás veicular no Estado do Rio de Janeiro.

Segundo a Petrobras, os dois primeiros acordos para compra de GNL foram firmados no primeiro semestre com a Nigeria LNG (NLNG) e com a Sonatrach, empresa estatal da Argélia. O terceiro contrato foi assinado com a francesa Total e o quarto com a franco-belga Suez Global LNG, no início de novembro.

A empresa recebeu esta semana a Licença de Instalação (LI) para iniciar a construção do terminal que receberá navios de GNL na baía de Guanabara. A obras começam ainda este ano, segundo a estatal. Outro terminal, também já com licença de instalação, ficará em Pecém, no Ceará.

“Os terminais de Pecém e da baía de Guanabara devem estar concluídos em maio de 2008”, afirmou a estatal por e-mail.

O primeiro navio contratado para regaseificar GNL, o Golar Spirit, com capacidade para até 7 milhões de metros cúbicos diários, chega em maio ao Brasil. O segundo navio, Golar Winter, chegará ao país em maio de 2009.

Juntas, as duas embarcações totalizam uma capacidade de regaseificação de até 21 milhões de metros cúbicos/dia.

A aquisição de GNL pela Petrobras foi a alternativa encontrada pelo governo brasileiro para substituir um frustrado plano de dobrar o volume de gás natural adquirido da Bolívia, depois que o presidente Evo Morales nacionalizou as reservas de hidrocarbonetos em maio do ano passado.

GÁS NACIONAL

No seu plano estratégico, a Petrobras prevê aumentar a produção de gás natural nacional de cerca de 40 milhões de metros cúbicos diários hoje para 70 milhões até 2012.

Segundo a estatal, o aumento da produção de gás nos últimos quatro anos foi de aproximadamente 5 milhões de metros cúbicos por dia, dos quais 2,6 milhões foram disponibilizados ao mercado.

O restante foi utilizado pela empresa para aumentar a produção de petróleo com a reinjeção do gás nos poços. “Cabe destacar também que parte da produção de óleo e de gás é destinada à reposição do declínio de produção dos campos já em operação, uma vez que se trata de atividade extrativista”, explicou.

Vários projetos que entrariam em operação em 2007 tiveram atraso, admitiu a empresa, seja pelo aquecimento da indústria, que dificulta a compra de equipamentos, ou pela demora de concessão de licenças ambientais para os projetos.

“Em Manati houve atraso, mas o projeto está em pleno funcionamento, o mesmo ocorrendo com Peroá”, informou a estatal, referindo-se aos campos localizados nas bacias de Camamu-Almada (BA) e Espírito Santo, respectivamente.

“A P-50, no campo de Albacora Leste (bacia de Campos), apresentou problemas operacionais ligados ao sistema de geração de energia, cuja causa já foi identificada e está em fase final de correção”, informou a companhia, ressaltando que tanto a produtividade da P-50 como do campo de Manati estão agora superando as expectativas.

Outros atrasos, como a entrada em operação das plataformas P-52 e P-54, no campo de Roncador, na bacia de Campos, e da paltaforma Cidade Vitória, no campo de Golfinho, jogaram para 2008 a produção prevista para este ano.

Segundo a Petrobras, P-52 e P-54 estarão produzindo em 2008 uma média de 3,3 milhões metros cúbicos de gás natural, e a previsão é que o campo de Roncador como um todo produza cerca de 4,3 milhões de metros cúbicos diários. Em 2008, a média de produção diária de gás do campo de Golfinho, no Espírito Santo, será de 703 mil metros cúbicos.

Para acelerar os projetos de gás e energia, a estatal vai investir nos próximos cinco anos 6,7 bilhões de dólares na área -de um total de 112,4 bilhões de dólares-, cinco vezes o desembolsado para a área entre 2003 e 2006.

(Edição de Roberto Samora)

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